segunda-feira, 9 de março de 2015

Análise de Deadlight

Fala cambada aqui é o Lyra Gamer estou trazendo uma análise de um jogo que acabei de zerar no meu pc

Deadlight

Primeiro projeto da espanhola Tequila Works, "Deadlight" lançado em 25/10/2012. Mostra que o estúdio tem potencial. Visualmente, o jogo exala inspiração e esmero: os cenários detalhados, o jogo de luz e sombra e a trilha sonora transmitem a tensão em mais uma jornada em um apocalipse infestado de mortos-vivos


Zumbilâdia só que não.  



Uma história de sobrevivência porreta!
De nada adianta um jogo ter uma proposta interessante se a história não for boa o suficiente para manter o jogador interessado. Não é o caso de Deadlight. De início, o apocalipse zumbi não é muito bem explicado, porém o título traz um enredo atraente.
No game, você está no comando de Wayne — não é o Bruce, é outro —, um personagem que mora em Seattle e está à procura da família. O homem, que aparenta ter seus quase 30 anos, já está acostumado com a miséria que dominou o mundo. A esperança dele é quase nula, mas não é por isso que ele deixou de lutar pela sobrevivência.


O rapaz ainda conhece alguns poucos sobreviventes, mas em uma situação adversa todos acabam saindo correndo para evitar a morte certeira de um ataque de mortos-vivos — no game eles são chamados de Shadows. Depois desse ponto, você começa a acompanhar as ideias e aventuras de Wayne.
É necessário buscar pistas em todos os cenários e conferir o diário de jornada para averiguar as informações sobre a esposa e a filha dele. Não há como saber se elas ainda estão vivas, mas alguns personagens bizarros no caminho poderão ajudar.
Até ter alguma ideia do paradeiro dos familiares, você precisará sobreviver e — acredite — não será fácil. Por se tratar de um mundo caótico, há muitos sobreviventes interessados apenas no próprio bem e alguns que podem ser perigosos demais. Portanto, você deve ser cauteloso, mas também precisa de ousadia nos momentos de conflito.

O apocalipse zumbi nunca foi tão show de bola de se ver
Logo nas primeiras cenas de Deadlight, é possível notar o capricho da Tequila Works nos mínimos detalhes. A desenvolvedora criou ambientes incrivelmente detalhados: são cenários caóticos, repletos de destroços e elementos que evidenciam a podridão do mundo. Você pode explorar indústrias, casas, apartamentos, hotéis, postos de gasolinas e muito mais.
Apesar de transmitir certa angústia, o game consegue apresentar beleza em meio ao caos. Graças aos efeitos de iluminação, às belíssimas texturas e aos efeitos climáticos, Deadlight consegue deixar qualquer um interessado por sua proposta. Claro, você aproveita os cenários de forma parcial, pois todo o jogo se passa na horizontal, mas a experiência visual é linda.


A qualidade visual não é exibida apenas durante as fases. Todas as transições entre níveis são bem desenhadas e algumas animações tridimensionais são intercaladas aos poucos. Além disso, Deadlight conta com pequenos efeitos para ampliar a experiência de jogo.
Um dos principais detalhes é a forma física de Wayne. Você não vê detalhes do personagem, visualizando basicamente a silhueta dele. Da mesma forma, os mortos-vivos não são claramente visíveis, sendo que apenas os olhos deles brilham. Quando você fica cansado, por exemplo, a tela fica escura; ao morrer, a cor vermelha predomina.

Está na hora de chutar bumbum de zumbis!
Muitas vezes, para sobreviver é preciso ser covarde. Em Deadlight, você poderá usar um machado, um estilingue, armas de fogo e até mesmo dar empurrões e chutes nos zumbis. Todavia, essa nem sempre é a melhor ideia.


Digo por experiência própria: enfrentar uma horda de zumbis não funciona, pois o personagem se cansa com facilidade e a munição acaba rapidamente. Além disso, existe um problema quanto aos medicamentos. Wayne não carrega qualquer kit de primeiros socorros, de modo que você deverá vasculhar os cenários para encontrar um remédio.


De qualquer forma, em algumas situações é necessário enfrentar os mortos-vivos. Deadlight oferece comandos de fácil execução e a diversão é garantida ao usar o machado para arrancar a cabeça dos inimigos. A mira com a pistola é bem simples e eficiente, sendo que um tiro na cabeça resolve qualquer problema.

Tá de brinks zumbis fantasmas?
A ideia de criar um jogo de zumbis não é nova, mas a equipe de desenvolvimento conseguiu criar uma nova espécie de criatura: zumbis fantasmas. Não, fique tranquilo, não se trata de um tipo de inimigo que é impossível de matar. Basicamente, o jogo apresenta alguns erros na limitação de objetos, o que permite que as texturas se cruzem.

É bem comum entrar em um determinado local e ver que os braços dos zumbis, que estão do lado de fora, conseguem atravessar as paredes. Este erro acontece a todo o momento, porém você não precisa se preocupar, visto que os zumbis não conseguem causar dano quando estão do outro lado da parede.
Falando em fantasma, não podemos deixar de relatar que alguns objetos podem sumir sem qualquer explicação. Em algumas situações, um ou outro item interativo acaba desparecendo. Este problema é menos recorrente e não deve atrapalhar a jogatina.

Essa merda não funciona!!!
Se existe uma coisa que deixa qualquer um com raiva é a falha do vídeo game. Muitas vezes, usamos esse tipo de desculpa em jogos competitivos. Contudo, em Deadlight, o problema não é a falta de habilidade do jogador, mas sim um atraso no reconhecimento dos movimentos.
Não aconteceu só uma vez mas tive diversas situações em que o game simplesmente ignorou um botão que foi apertado. É triste tentar correr dos zumbis e acabar caindo nas mãos dos cadáveres por culpa de um problema do jogo. Felizmente, há diversos pontos em que o jogo salva o progresso.


Resultado da analise.
O jogo é ótimo tem seus pros e seus contras porem te faz feliz na hora de jogar, irrita um pouco mais é sussa, tem um final que é surpreendente que se eu te contasse seria uma sacanagem né abestado.

Então eu fico por aqui com essa analise valeu falou e até seus abestados.





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